O começo do fim: José Sarney desiste de candidatura e o Brasil agradece

Sarney desiste e o Brasil agradece.
O senador José Sarney (PMDB-AP) desistiu da candidatura à reeleição. É o que informa o jornalista Luiz Melo, amigo de Sarney, em sua fanpage no Facebook.

Leia:

 “É definitivo.
Sarney não vai mais disputar o Senado, me disse pelo telefone, hoje.
Tem pesquisas recentes que o credenciam a mais um mandato, mas levou em conta estado de saúde e pedido da família (dona Marly).
Foi Dilma quem primeiro ficou sabendo, em Brasília, antes do embarque pra Macapá, hoje.
Me falou que vem à convenção do PMDB na sexta, 27, quando leva decisão à boca do palco.

Sem exercer nenhuma influência, deixa por conta do partido indicação do candidato peemedebista pro Senado, em outubro.
Também não vai interferir junto a Lula sobre com quem o Petê deva ou não coligar, mesmo admitindo fazer torcida pra que venha a ser com PDT e PMDB.

Sarney, que se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1954, deixa a política partidária aos 85 anos e vai agora se dedicar um pouco mais à literatura, a partir da conclusão de sua biografia de vida, que ele próprio já vem escrevendo há algum tempo.

Soou categórico.
Deixa a política partidária, mas a política pra ele vai continuar sendo o seu sonho de consumo.

Não carrega mágoas nem ressentimentos, porque nunca foi de fazer lambanças e sempre procurou agir de forma amena e cautelosa, respeitando adversidades, mas acima de tudo em defesa intransigente do que poderia ser melhor para o Brasil.

Falou que antes da convenção emite nota do próprio punho, com explicações mais detalhadas sobre a sua passagem pelo Amapá, um estado que aprendeu a amar e do qual nunca se desligará, pouco importando não estar mais exercendo mandato eleitoral.”

(Luiz Melo)

Hoje em Macapá, Sarney viveu momentos constrangedores diante da presidente Dilma Rousseff  quando foi vaiado por milhares de pessoas na inauguração do Conjunto Habitacional Macapaba. As vaias repercutiram na imprensa nacional.

Eleito senador pelo Amapá em 1990 e reeleito em 1998 e 2006, Sarney inaugurou a censura aos blogs em 2006 e fica na história como o político que em campanha eleitoral mais censurou a imprensa amapaense.
Em 2006, última vez que disputou e ganhou mais um mandato de oito anos, ele moveu mais de cem ações contra jornalistas e blogueiros amapaenses.

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