DENÚNCIA: Funcionários do Hospital Alarico Pacheco fazem graves denúncias contra a ex-administração

Fachada do Hospital Alarico Pacheco
Os vereadores Luiz Firmino de Sousa Neto (PMN), o Dr. Tuá e Marco Lago (PTC), membros da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Timon, visitaram na manhã desta quarta-feira (07) o Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco para apurar graves denúncias de irregularidades feitas pelos próprios servidores contra os gestores da administração passada.  Até o promotor de Justiça, responsável pela fiscalização dos serviços de saúde do Ministério Público do Estado – MPE, Antônio Borges, foi convidado para acompanhar os parlamentares durante os trabalhos de apurações baseadas nas informações fornecidas pelos servidores daquela Casa de Saúde. Por motivos de agenda lotada, Antônio Borges não pode atender ao convite.
Vereador Dr. Tuá
Muitas das irregularidades denunciadas foram confirmadas, com base no livro de registro de atendimentos. Delas consideradas graves e absurdas, como por exemplo, a de que pacientes oriundos do Piauí tinham prioridade em relação ao povo de Timon. Com isso, segundo eles, 10 cirurgias marcadas que deveriam atender doentes timonenses eram supostamente desviadas para outras finalidades. E o povo de Timon ficava fora desse tipo de atendimento.
Outras denúncias que chamaram à atenção dos parlamentares foram as seguintes: 1) - 45% dos servidores do HRANP, conforme relatos dos denunciantes, são oriundos do município de Matões; 2) – O chefe do Almoxarifado é irmão do ex-diretor geral do Hospital Alarico Pacheco e que não dava expediente suficiente; 3) – Servidores do Centro Cirúrgico faltavam os plantões durante à noite; 4) – Pacientes que deveriam fazer pequenas cirurgias como a amputação de um dedo teria que viajar até Coroatá, quase 200km,  visto que o  hospital referendado era daquele munícipio controlado pelo ex-secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad; 5) – Serviço Social deixa a desejar e não dava resolutividade nos serviços de triagem e monitoramento para a realização de atendimentos e cirurgias; 6) -  Ciclo vicioso de servidores protegidos e que não prestavam serviços a contento fazendo corpo mole; 7) – As cirurgias eram marcadas de lápis comum, ou seja, podendo ser alterada qualquer modificação; 8) – As obras de construção da UTI Geral do HRANP só foram executadas em torno de 50%, quer dizer, caracterizando irregularidades e demora e a UTI Infantil, a obra chega a 10% de execução, dentre outras denuncias que serão apresentadas em relatório pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Timon.
Segundo o vereador Luiz Firmino de Sousa Neto Dr. Tuá, será produzido um relatório com base nas denúncias e constatações nos livros e, posteriormente, entregue ao novo diretor do Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco, médico Danísio Marabuco e ao representante do Ministério Público, promotor Antônio Borges. “A nossa finalidade é concluir o relatório e apontar as irregularidades constatadas e comprovadas, a fim de que possamos exigir providências para os responsáveis e culpados pelas mazelas”, disse Dr. Tuá.

Ademar Sousa

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